A inteligência artificial tem avançado de forma significativa nos últimos anos, impulsionada por modelos generativos capazes de produzir textos, imagens e códigos em poucos segundos. Apesar do desenvolvimento tecnológico, a adoção prática da IA nas organizações ainda apresenta desafios relevantes.
De acordo com um relatório do MIT, cerca de 95% dos projetos-piloto em IA não avançam além da fase experimental. Já a McKinsey aponta que, embora a maioria das empresas invista em inteligência artificial, apenas 1% considera ter atingido um nível de maturidade satisfatório. Entre os principais fatores que limitam essa evolução estão o desalinhamento estratégico, a falta de integração entre áreas e a dificuldade em transformar iniciativas isoladas em soluções escaláveis.
O paradoxo atual da Inteligência Artificial
Segundo Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta, os sistemas atuais são capazes de gerar respostas coerentes, mas ainda não compreendem o contexto de forma plena nem aprendem de maneira contínua. Esses modelos operam essencialmente com base em previsões estatísticas, e não em raciocínio adaptativo.
Esse cenário define o chamado paradoxo da IA: quanto mais dados são processados, mais previsíveis tendem a ser os resultados. Os modelos identificam padrões, mas não necessariamente evoluem a partir deles. Para as empresas, isso implica a utilização de tecnologias que automatizam processos e ampliam a eficiência operacional, mas que ainda requerem avanços para responder dinamicamente às transformações do ambiente de negócios.
O desafio do aprendizado contínuo
Grande parte das aplicações corporativas de inteligência artificial ainda se baseia em treinamentos estáticos, nos quais os modelos aprendem a partir de dados históricos e mantêm-se restritos a esse conjunto de informações. Quando surgem novos comportamentos, contextos ou variáveis, é necessário reconfigurar ou retreinar os sistemas, o que impacta a eficiência operacional e pode elevar custos.
Esse formato limita o aprendizado contínuo, elemento fundamental para que as soluções de IA acompanhem a evolução das operações empresariais, das demandas dos clientes e dos processos internos.
A próxima etapa: agentes de IA inteligentes
A nova geração de soluções baseada em agentes de IA propõe uma abordagem diferente. Esses agentes são sistemas especializados que observam, tomam decisões e executam ações de forma autônoma, aprendendo a partir da interação com o ambiente e com outros sistemas.
Ao contrário dos chatbots tradicionais, os agentes não se limitam a responder perguntas: eles entendem intenções, integram dados, executam tarefas e podem atuar de forma coordenada em plataformas de atendimento, CRMs e sistemas de analytics. Essa capacidade os torna fundamentais para empresas que desejam aplicar IA de maneira mais estratégica e escalável.
Polimata: Agentes de IA que evolui com o negócio
O conceito de agentes inteligentes é aplicado por meio do Polimata na ColmeIA, um ecossistema de agentes de IA desenvolvido para unir autonomia, contexto e aprendizado contínuo.
O Polimata possibilita a criação de agentes capazes de aprender com cada interação, ajustar fluxos de atendimento e aprimorar a eficiência de equipes e processos. Diferentemente de modelos estáticos, o sistema adapta-se de forma contínua às mudanças nos dados e comportamentos do negócio.
Em um cenário em que grande parte dos projetos de inteligência artificial não ultrapassa a fase experimental, o Polimata propõe uma abordagem orientada à evolução constante, com foco em aprendizado adaptativo e geração de valor sustentável para as organizações.